MORRENDO DE AMOR
Quisera eu ser poeta,
Mas sou apenas o grão,
Sou alma errante e inquieta,
Perdido na tua mão.
Nos teus braços, encontro o aroma,
Um mistério em flor se abriu,
Não sei se és jasmim que aflora
Ou outra essência sutil.
Estou preso à tua essência,
Vivo a respirar teu ser,
Vem depressa, sem clemência,
Ou de amor irei morrer.
A vida foge entre suspiros,
O ar já não me basta ter,
Menina, num último suspiro,
Confesso: eu amo você.