FERIDAS
Há feridas que não se vê,
Mas, são tão latentes,
Que dilacera o íntimo
Qual navalha afiada.
Será que sou redundante?
Será que sou intransigente?
Será que estou sendo resiliente?
Talvez, prolixo em demasia?
Não poderia definir,
Verbalizar em palavras,
Sentimentos, a dor que sinto,
Porém a morte se avizinha.
Será fantasia de meu ser?
Não sei... Dor, ferida...
Isso me e real, qual ar.
Talvez seja hora do adeus.
Obs.:"Estes versos os compus, ao término da primeira parte de um tratamento de inflamação nas hastes do intestino fino... Estou em tratamento desde 1 de setembro."