TAKESHI chegou à fazenda as cinco da manhã de domingo, todos ainda estavam dormindo. Ele fez um percurso deferente. Ao sair de são Paulo, pegou um avião para o distrito federal, de lá ele pegou um fretado para Goiás. Do aeroporto, Ele pegou um táxi que o levou a fazenda. não avisou a ninguém que estava indo, pois não sabia o que estava acontecendo, ou quem estava atrás dele. Ao chegar à fazenda, a primeira coisa que Takeshi fez foi ir para o escritório, fechou aporta e trancou a chave. Ligou para um contato. Foi atendido no quarto toque.
- Alô – disse uma voz rouca – clínica veterinária, bom dia.
- Bom dia, preciso vacinar meu gado.
- Seu código de acesso.
- 5nTz21.
O atendente digitou o código, no teclado do monitor a sua frente. As informações de Takeshi apareceu na tela.
- Ok, quais as instruções.
-Faça uma pesquisa sobre quem me atacou ontem, e, se as ordens se estendem a minha família também.
- Mas você está seguro, quer que eu mande uma equipe de apoio?
- Não, por enquanto estou seguro.
- Ok! Vou verificar e entro em contato.
Takeshi estava impaciente, andava de um lado para o outro no escritório, precisava saber o que estava acontecendo, quem estava tentando eliminá-lo? Tinha negócios com várias pessoas perigosas, mas quem ele havia irritado daquela vez? Será que alguém queria ele fora do caminho?
Enquanto aguardava o retorno de seu chefe de segurança, ele foi a cozinha, a procura de um café. A cozinheira já estava de pé, preparando a mesa para servir o café. Ao vê-lo, ela o cumprimentou calorosamente com um abraço.
- Bom dia Sr. Takeshi quando foi que o senhor chegou? Nós o vimos na tv... sua mãe e suas filhas ficaram preocupadíssimas. Sua mãe queria ir para são Paulo de qualquer jeito, foi difícil convencê-la a não ir.
- Que bom que a convenceu a ficar.
- Queres algo especial para o desjejum?
- Não, ovos com queijo e café amargo.
Enquanto falava com a cozinheira, seu celular tocou.
- Vou para o escritório, é uma ligação que estava esperando.
- Pode deixar, te aviso quando estiver pronto, ou queres que te leve ao escritório.
- Me avise quando estiver pronto.
Takeshi pescou o celular do bolso, era a ligação que esperava. Ele deixou tocar, entrou no escritório, fechou a porta atras de si. Deixou cair-se sobre a cadeira. Levou o celular ao ouvido:
- Alo, conseguiu a informação que te pedi?
- Sim, não é nada certo, mas o que pude averiguar, é que não é ninguém daqui, parece que oito homens vieram de Mato Grosso, alugaram duas Vans, uma está enfrente seu escritório.
Takeshi se levantou, passou a mão sobre os cabelos, tentando digerir as informações.
- Bem, deixa-me entender, eles estavam em oito pessoas, três estão mortos, um preso e quatro ainda estão vigiando meu escritório.
- Assim é, o que queres que eu faça?
- Quero que faças o seguinte, faça que um dos seguranças se passe por mim, que ele siga para o sítio de Piracaia. Mas, isso tem que ser feito no findo dia, para que não haja testemunhas. Prepara uma equipe e pegue esses quatro na região da estrada Pinhal, os quero vivos, leve-os para o sítio. Eu estou voltando hoje anoite.
- Considere feito.