Certas noites...
Tem certas noites,
Que a alma insone, sente o frio,
O açoite da saudade tênue:
Que me fere a alma,
Que silente, invade este meu ser
Há certas noites, assim:
Que quebro as regras,
Que me desprendo das rédeas
Que me prende ao passado,
Saio à rua, a procura de um bem
De um ser que me aqueça a alma
Que me faça feliz como fui com você
Que me leve essa tristeza,
Que domina este meu ser...
Tem certas noites,
Que são sempre assim.
De frios e tormentas,
Que silente, invade o meu ser.
Jacó Filho
NOITES INSONES
O vento gelado chega sem reservas,
Provoca saudades que me faz sofrer
A cada madrugada, desejando você...
Tentáculos da tristeza fazem tabelas,
Com o Sol vindo e os sinos que soam
Despertando desejos, e me atordoam...
As noites findam, a esperança também,
Não durmo, não sonho nem você vem...
Obrigado nobre mestre Jacó, por essa bela interação...
