Sonho de amor
Falando sério, eu sou sincero
Mesmo quando falo de brincadeira,
Já não sei mais, ser de outro jeito
Sou o que sou e sempre vou ser assim
Só não me peça para ser o que não sou
Pois, não sei brincar de faz de conta,
A vida me ensinou que não se deve brincar,
Com o que você desconhece...
Pois nada do que parece, é o que parece ser
Confesso que já amei; que me apaixonei...
Mas a princesa que eu via, não era real
Era um engodo, em forma corporal
Riso de princesa, roupagem de nobreza
Voz angelical, em seu jardim encantado
Eu qual colibri, provei da sua seiva...
Embriaguei-me do seu doce veneno
Infusão de ódio, desprezo e rancor
Assim, vi ir se esvaindo um sonho de amor
Jacó Filho
DOCE EQUÍVOCO
Vivi enquanto durou,
Um bem não correspondido,
De tão ébrio de amor,
Jamais teria percebido,
Se ela mesmo não diz,
Que não podia ser feliz,
Com o que arquitetou...
Porém mesmo iludido,
Vivi enquanto durou,
Um bem não correspondido...
Grato pela bela interação, nobre mestre.