TAKESHI CHEGOU AO ESCRITÓRIO, bem cedo na segunda feira. Depois de ter passado o fim de semana na fazendo, ele de sentia revigorado.
A primeira coisa que ele precisava fazer era tirar a polícia de uma vez por todas do seu pé. Assim, pediu a secretária para marca uma reunião extraordinária com os membros mais proeminentes da empresa.
Ele mandou um comunicado, convidando todos os membros mais importantes do escritório, para um almoço no restaurante do seu sobrinho. Fez isso por e-mail, pois, não queria correr o risco de ter interferência dos federais. Na sua cola.
Ele tinha conhecimento de que tinha escuta em todo o escritório, e, preferi deixar elas andem estavam. As reuniões e assuntos importantes seriam tratados sempre fora do escritório. Se eles queriam pega-lo com a mão na massa, estavam redondamente enganados, pois, iam ter que suarem as camisas, queimarem os neurônios.
Como ele não sabia se estava sendo seguido, foi a pé até uma loja de departamento, em uma galeria na avenida Paulista. Entrou e saiu de várias lojas, sempre observando se estava sendo seguido. Por fim entrou em uma lanchonete de um conhecido e saiu pelos fundos, a caminho do restaurante.
NA HORA MARCADA todos foram chegando um a um ao restaurante.
- Boa tarde a todos, - disse Takeshi sentando a mesa – em primeiro lugar, obrigado a todos por terem vindo. Sei que muitos devem estar se perguntando por que estamos nos reunindo aqui. Como todos sabem, a dez dias, os federais invadiram o escritório, graças ao nosso contato no judiciário, conseguimos nos proteger a tempo. Mas eles deixaram várias escutas em minha sala e grampearam os ramais. Enfim, o motivo dessa reunião e encontrarmos uma forma de nós protegermos de maneira mais eficaz para não sermos pegos de surpresa.
Alguns se entre olharam, ouve um burburinho. Por fim, uma voz se manifestou .
- Poderíamos criar um sistema de armazenamento de dado a distância.
Quem disse isso foi Ramessés, um advogado ambicioso que se tornará sócio a dois anos.
- Como seria isso? – perguntou Sato.
- Simples, - disse Ramessés - nós contratamos um especialista em TI, para que ele possa filtrar diariamente todas as informações importantes dos computadores instantaneamente. E essas serão armazenadas. Em um lugar fora do prédio. podemos criar um sistema para que ao ligarmos para alguém importante, essa ligação seja in-rastreável.
- Gostei dessa ideia, mas tem que ser alguém de estrema confiança.
- Tenho essa pessoa, - disse Takeshi, é um hacker que pode fazer o serviço de qualquer lugar do país. Mas só tem um pequeno problema, ele foi preso a dois dias, segundo meu contato na delegacia.
- Mas ele é de confiança? – perguntou Sato.
- Meu caro Sato, - disse Takeshi em tom de ironia – por um bom dinheiro, qualquer um se torna seu melhor amigo.
- Ok, se não há outra opção, que sigam por este caminho.
- Então, o primeiro passo é tirar este cidadão da cadeia. Mas não podemos usar nenhum de nossos associados, tem que ser um advogado de fora.
Tenho o advogado para esse trabalho - disse Ramessés – o nome dele...
- Sem nomes por favor...- disse Takeshi.
Takeshi pegou uma caneta que estava presa ao suporte da agenda, fez uma anotação na agenda que estava a sua frente. Destacou a página e entregou para seu associado para Ramessés.
- Diga ao seu amigo para fazer o possível e o impossível para tirar o rapaz da cadeia, depois fala dar instruções ao Hacker para me encontrar nesse endereço amanhã as 20h.
- Não sei se meu amigo vai conseguir uma liberação tão rápida assim, mas vou ver o que posso fazer.
Takeshi olhou para o associado, com certa frieza no olhar, e quando sua voz saiu foi, firme e fria.
- Tire-o da cadeia. Não quero saber com seu amigo vai fazer ou deixar de fazer, estamos entendidos.
- Deixa comigo, Dr. Takeshi.
Tendo resolvido a questão da segurança telefônica da empresa. A reunião prosseguiu sobre assuntos de níveis mais ameno. Depois todos os assuntos em pauta terem sido considerados. Todos fora se retirando. Quando Sato ia saído, Takeshi o convidou a permanecer para um particular.
- Meu irmão, você sabe muito bem que eu tenho vários negócios e que muitos deles não são tão limpos assim...
- Você não tem que me dar explicações, Takeshi.
- Sei que não, mas este fim de semana eu passei com a mamãe, e ela me implorou para não te em volver com minhas coisas. Por isso, eu não quero que minha filha seja socia do seu laboratório, para que a polícia não venha o associar a mim.
- Mas e quanto ao dinheiro que você...
- Não se preocupe com isso, a forma de pagamento continua a mesma, agora se você puder contratar sua sobrinha como apenas empregada, aí eu agradeço.
- Ok, está feito... ela será gerente de uma das unidades. No futuro veremos como a coisa anda.