Trem da vida
ao trem da vida eu adentrei
sem saber qual meu destino
Resiliente, me acomodei
silente, fiquei a olhar a vida passar
alheio as pessoas a minha volta,
crente que todos tinham o mesmo destino,
segui pela vida, vez por outra
parando em várias estações
vi muitos desembarcarem
outros ao trem adentrarem
mas, não me prendo a momentos
tudo que sei que a vida é efêmera
sigo silente, resoluto no trem da vida
à espera da minha vez de descer desse trem
Interação ao belo poema: Sinfonia do Tempo da grande poetisa
: Sonya Azevedo