O JANTAR EM FAMILIA HAVIA SIDO PRODUTIVO, Sato conseguirá dois investidores, seu tio e seu irmão, agora só precisava trabalhar direito para não ter problemas futuros com seu irmão e com a justiça, pois , ter associação comercial com seu irmão, era como ter associação com o PCC. Falhar com ele, era cavar a própria sepultura.
Takeshi Tinha o grande escritório de advocacia, embora ele mesmo não exercesse o direito, mas todos os grandes escritórios de direito sabiam que ele era o cérebro por trás do GRUPO NAKAMURA, e que tuda a estrutura não passava de uma fachada para maquiar seus verdadeiros negócios. Seu advogado mais proeminente era Toni Ferrarini. O advogado tido por todos como arrogante, destemido, que não trabalhava por necessidade, mas porque gostava da adrenalina de defender os réus, sendo eles culpados ou inocente, para ele o que importava era vencer, e ter seu nome na primeira página.
Sato, levantou cedo, mas tudo que queria era poder ficar na cama até mais tarde, porém, a empregada estaria voltando de férias, ele queria estar de pé a hora que ela chegasse. Ele estava terminando de passar o café quando ela abriu a porta da cozinha, trazendo a mão uma bengala de pão.
- Bom dia Dr. Sato.
- Ohayõgozaimasu! Kangei shimasu Rosecléia sam.
- Não vem com essas saudações em japonês Dr. Sato, pois não sei o que o senhor está dizendo, vai ver está até me xingando.
- Hay. Como foi as férias, se divertiu muito?
- Que nada Dr. Sato, - disse ela, colocando o embrulho do pão sobre a mesa – pobre não se diverte. O que fiz foi dar um jeito na casa, dei uma pintura e mandei fazer um quarto para meu filho mais velho, para ele ter um pouco de privacidade.
- Que bom! Mas férias é para descansar, ir a praia, sítio, e etc.
- Ah, isso é para quem tem dinheiro, Dr. Sato.
Sato não teve argumento. Pôs o pão com o café sobre a mesa e disse.
- Sente-se Rosecléia, acompanhe-me em um café com este pão, que parece está delicioso.
Ela, pensou em declinar o convite, porém sentou-se a mesa, afinal havia saído em jejum de casa.
Sato serviu café para si e para ela. Ambos cortaram uma fatia do pão, passaram manteiga, em Silêncio, deram a mordida em seus respectivos pedaços do pão. Por fim, Sato quebrou o silêncio.
- A Anne contratou uma babá para te ajudar, ela chega às nove.
- Ela vai fazer de tudo na casa, Sr. Sato?
- Não, o serviço dela será, cuidar da Michiko, o que compreende alimentação, trocar, dar banho e e lavar as roupas dela.
-Isso é ótimo! Vai vir alguém para substituir a Nele durante as férias?
- Não, a Nele só tirou dez dias, semana que vem ela está de volta. Enquanto ela estiver ausente, contamos com sua colaboração, em manter a casa organizada.
- Sem problemas, farei o possível.
- Obrigado. Qualquer coisa que você precisar, o Dalton poderá ajudar, com as compras de mercado etc.
Sato terminou de tomar seu dejejum, pegou o celular e foi ver as notícias.
Continua...