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Welington parou o carro em frente ao endereça que a cliente lhe passou. Era um prédio suntuoso de treze andares. O escritório de Cláudio ficava no 11º. Na recepção Welington se identificou como um provável cliente, depois da atendente falar com a secretária, ela o orientou como chegar ao escritório.
Ao sair do elevador, Welington se depara com um suntuoso hall ornamentando por quatro grandes vasos de coqueirinho, dois sofás de couro com quatro lugares cada, e uma mesa de centro com aquários contendo guloseimas diversas e uma cesta com barras de cereais de variáveis sabores. Ao sul do ambiente, havia um grande bebedor de água, e ao lado deste duas garrafas térmicas, uma contendo chá e a outra café. Era tudo de muito bom gosto. A oeste do ambiente estava a mesa da secretária, tendo duas cadeiras a frente para os clientes.
- Senhorita Adélia! – disse Welington ao se aproximar da mesa da secretaria – Eu sou Welington, o Dr. Rogerio me indicou o escritório de vocês.
- Sim, por favor sente-se Sr. Welington.
Welington puxou uma das cadeiras e se sentou.
- Aceita um café?
- Não, obrigado.
- Sinto, mas Dr. Peterson está viajando. - Que pena, - disse Welington, dissimulando decepção – tenho urgência em contratar os serviços de vocês, estou ampliando meu quadro de funcionário... e, por infelicidade, tive um desentendimento com meu contador. Será que há uma forma de entrar em contato com ele? Talvez eu possa passar algumas informações por e-mail para ele ir me orientando a distância.
- Deixe-me ligar para ele, quem sabe ele possa abrir uma exceção.
- Se você me fizer este favor, lhe serei eternamente grato. – disse Welington esboçando seu melhor sorriso.
Adélia discou os números do celular de Claudio. Welington memorizou os números que ela digitou. Ela ficou esperando que seu chefe atendesse, porém, chamou até entrar na caixa postal.
- Creio que ele está ocupado, - disse ela, visivelmente decepcionada - pois, não atendeu. Mas se desejar posso passar para um dos nossos associados.
- Tudo bem, você tentou. Vou fazer o seguinte, amanhã eu mando o portador deixar as pastas com você, para que vocês as vão organizando. Quando o Dr. Peterson chegar de viagem, tudo já estará meio caminho andado.
- Perfeito, ficamos assim.
Eles apertaram as mãos. Welington se levantou e foi para o elevador. Arquitetava em sua mente investigativa, o próximo passo a ser dado.
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Ao sair à rua, Welington pegou o celular no bolso da calça e discou o número de um amigo da polícia civil.
- 9º DP.
- Boa tarde Alejandro, como esta as coisas por aí?
- O de sempre, vamos assar uma carninha daqui apouco, se quiser aparecer, já acendi a churrasqueira.
- Então está na boa, assando carne em pleno horário de trabalho.
- Está na média de um dia comum. Estou ouvindo duas pessoas convocadas em um caso de estelionatário. As 21h, terei uma diligência externa. Mas, você não me ligou só para ouvia a minha voz, o que você precisa.
- Preciso que você peça para seu garoto da informática verificar um número para mim.
- Passe o número.
- (11) 99558-0033. Preciso saber ande está no momento.
- O que você está investigando dessa vez?
- Um provável desaparecimento de um contador.
- Hum! Vai rola alguma coisa?
- Você sabe, o de sempre... concluindo o caso eu te procuro.
- Assim espero. Deixo as informações no local de sempre.
- Perfeito Alejandro, um abraço.
Continua...