FelipeFFalcão

Contos versos e poesias

Textos


7
           
As dez horas, Claudio parou o carro em frente a porteira da fazenda. O sol banhava as montanhas adjacentes, ao lado sul do vale. Sua mãe desceu para abrir a porteira. O veículo passou, deixando para traz uma nuvem de poeira vermelha, ela acenou para o filho ir em frente, pois ela iria a pé dália até a casa do caseiro, que ficava a cem metros da porteira. Quando o carro parou em frente à casa, os pequeninos apareceram a porta gritado.
           
- Mae! Mae! É o Sr. Claudio!
           
Todos os cinco correrão ao portão de entrada do terreiro, seguidos por sua mãe. Uma negra alta, de corpo esguio, dentes alvos qual algodão pronto para ser colhido, seios volumosos, um bumbum avantajado. Ela sempre usava vestido acima dos joelhos, revelando partes das coxas bem torneadas. Sempre que a via, Claudio imaginava como ela deveria ser bela nua.
           
- Bom dia Sr. Claudio, o Ernesto não está, foi a cidade buscar neguvon para dar as vacas, pois tem uma que deu cria e está com varejeira.
           
- Bom dia dona Maria, disse Hérnia se aproximando.
           
- Bom dia dona Hérnia, vocês querem entrar, eu passo um café rapidinho, para vocês.
           
- Não, obrigada, só queremos deixar a compra de vocês.
           
Claudio já havia saltado do carro, estava abrindo o porta malas para pegar as compras. Maria abriu o portão para receber a feira que iria alimentá-los pelos próximos dois meses.
           
Claudio foi entregando as caixas para ela e pequenos volumes para as crianças, contendo pões e guloseimas. Ele sempre levava um agrado para os pequeninos, além da sesta básica que levava a cada dois meses.
           
- Quando o ser Ernesto chegar, diga para ele ir a sede pegar seu soldo.
           
- Está bem Sr. Claudio, direi a ele. Obrigada.
           
Claudio e Hérnia entraram no carro. Eles seguiram para a sede, admirando o verde da pastagem.
 
           
Cláudio estaciono o veículo a sombra do bambuzal. As crianças saltaram do carro, encantadas com as galinhas, patos, marrecos e gansos que enfeitavam o quintal da sede.
           
-Vem mamãe! – gritou Arianna, a filha mais velha, indo ao encontro de um ganso – Venha ver que galinha grande.
           
- Isso não é galinha, é uma gansa, – corrigiu Cláudio – tenha cuidado, ela e bonita mais bica para arrancar pedaço, não é Charlotte!
           
A gansa ao ouvir a voz de Claudio foi correndo de asas abertas, como se fosse levantar vou. Cláudio se abaixou e abraço a ave, como se abraça uma amiga que não se vê a muito tempo.
           
Arianna ficou olhando desconfiada, agarrada aperna de sua mãe.
           
- Mãe, ele disse que ela bica, mas ela parece ser mansa com ele.
           
Cláudio acenou para as meninas se aproximarem.
           
- Me de sua mão, Arianna.
           
A menina estendeu a mão meio desconfiada. A gansa ameaçou recuar.
           
- Charlotte essa é a Arianna, minha amiguinha, não a vai machucar, está bem!
           
A gansa olhou para Cláudio e para Arianna, como quem não estava entendendo nada.
           
- Pode passar a mão nela, ela não vai te bicar.
           
Arianna passou a mão sobre as asas da gansa. Depois, Celia se aproximou e fez o mesmo com a mãozinha de Anne, a caçula.

Hérnia foi abrindo a casa. Celia e Claudio foram levando as coisas do carro para dentro, da casa. As meninas ficaram brincando com as galinhas e correndo aras dos pintinhos. As mulheres cuidaram do almoça.

Depois do almoço as meninas dormiram. Hérnia foi tirar um cochilo na rede da varanda. Cláudio selou dois cavalos e foi passear pela fazenda com Celia.

Continua ...
Felipe Felix
Enviado por Felipe Felix em 04/03/2020
Alterado em 22/06/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras