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Claudio chegou à casa de Célia. Parou o carro em frente à casa e saltou deixando o veículo aberto. Havia um senhor sentado em uma cadeira de balanço, na varanda. Claudio o cumprimento e foi para o portão lateral que dava acesso a casa de Célia. Ele bateu palmas vigorosamente. O velho da varanda perguntou.
-Está procurando quem?
Claudio ponderou rapidamente e respondeu respeitosamente, sem dar a entender que era íntimo de Célia.
-Estou procurando a dona Célia, será que ela se encontra em casa?
-Ela deve estar dormindo, volta mais tarde.
-Eu marquei com ela de passar entre doze e treze horas.
O Velho olhou ao relógio.
Claudio já se preparava para bater palmas novamente quando Célia apareceu ao fundo do corredor ainda de roupão.
-Entre, o portão está destrancado.
Claudio olhou para o velho, pediu licença, puxou o trinco do portão e entrou.
Ao chegar à porta da sala, Célia gritou lá do quarto
-Pode entra as crianças estão na sala, eu estou terminando de me arrumar.
Claudio entrou sem cerimônia. As crianças brincavam sobre o tapete. As meninas o olharam com curiosidade, mas sem o estranhar. Ele as cumprimentou, elas nada disseram, apenas sorriu.
Minutos depois, Célia veio do quarto linda, vestindo macacão sem manga, modelo curto, cor azul com um cinto marrom preso a cintura. Nos pés, calçava um tamanco da mesma cor do cinto. A vestimenta valorizava muito o seu corpo deixando-a provocante.
Claudio a olhou dos pés à cabeça como quem a quisesse devorar ali mesmo.
Ela o olhou com olhar de desconfiança. E perguntou.
- O que foi, essa roupa não está bem para ir a sua casa?
-A minha mãe é meio conservadora..., mas para mim, você está ótima.
-Então podemos ir?
Quando saíram a rua, o velho estava no mesmo lugar. Ao ver a filha sair arrumada, levando também as filhas. Ele perguntou?
-Para onde vocês vão, todas tão arrumadas assim?
-Vamos a casa de um amigo papai.
-Cuidado, não vão voltar tarde.
-Pode deixar pai. Da tchau para seu avô meninas.
- Tchau vovô – disse as netas em coro.
Continua...