Ô, moça...
eu tentei ser forte, mas não deu,
Cê foi embora e o meu mundo escureceu.
O teu perfume ainda mora aqui,
Na minha blusa, no meu travesseiro,
Até no copo de cerveja eu vejo
O teu sorriso debochando de mim.
Cê levou foi parte de mim,
Deixou a bagunça e o colchão sem par.
Fez da saudade a dona do meu lar,
E ainda levou o meu tamborim...
Agora eu tô sambando no sufoco,
Na roda com o coração quebrado,
E todo mundo diz que eu tô maluco,
Mas é só amor mal resolvido, engasgado...
Já tentei rezar, trocar de bar, mudar de rua,
quanta loucura, nem a cachaça atenua.
quem sabe ir pra lua...
Mas em todo lugar cê me aparece,
No refrão do samba, no cheiro da feijoada,
E até no olhar da nova namorada,
Eu vejo teu jeito que não me esquece...
Cê levou foi parte de mim,
Nem se despediu, sumiu na madruga.
Deixou saudade e levou minha cuca,
Agora é ela quem dorme no meu jardim...
Mas quer saber? Deixa a vida me levar,
Já chorei demais, agora vou cantar!
Se a saudade bater, eu sirvo mais um...
E vou sambar até dizer: "Tô de jejum!"(R 2)
Ô, moça...
Eu tentei ser forte, mas não deu,
Cê foi embora e o meu mundo escureceu.
O teu perfume ainda mora aqui,
Na minha blusa, no meu travesseiro,
Até no copo de cerveja eu vejo
O teu sorriso debochando de mim.
Cê levou foi parte de mim,
Nem se despediu, sumiu na madruga.
Deixou saudade e levou minha cuca,
Agora é ela quem dorme no meu jardim...
Mas quer saber? Deixa a vida me levar,
Já chorei demais, agora vou cantar!
Se a saudade bater, eu sirvo mais um...
E vou sambar até dizer: “Tô de jejum!”
"P.S.: Se você ainda não leu o capítulo 17-18 da série de contos Entre a Vida e a Morte, corre lá conferir! Quem já leu garante: está imperdível!"